Visualização dos polos magnéticos

Um pouco de história

Os Gregos antigos já conheciam as pedras "especiais" que tinham a capacidade de atrair ferro, sendo a primeira referência conhecida a do filósofo Tales de Mileto no século VI a.C. A composição desta pedra é um óxido de ferro, a magnetite, e um dos locais onde se podia encontrar tais pedras era perto da cidade de Magnésia (cidade Grega na Ásia Menor, atualmente território da Turquia) - origem das palavras "magnético" e "magnetismo".

Em 1260, o francês Petrus Peregrinus observou que as extremidades de um íman possuem um poder de maior de atração pelo ferro: são os polos magnéticos. Também observou que os polos não existem separadamente.

No ano 1600, o médico e cientista Inglês William Gilbert (1600), publicou o seu livro "De Magnete", um tratado sobre o estado de conhecimento sobre o "magnetismo". O livro é considerado um dos primeiros livros científicos, pois William Gilbert não se limitou a constatar factos, mas tentou encontrar explicações para as suas observações científicas. William Gilbert descobriu a razão de a agulha de uma bússola orientar-se em direções definidas: a própria Terra era um íman permanente.

Figura 1
Figura 1 - Capa do livro "De Magnete".

A atração e a repulsão dos polos magnéticos foram estudadas quantitativamente por John Michell, em 1750. Usando uma balança de torção, Michell mostrou que a atração e a repulsão dos polos de dois ímanes têm igual intensidade e variam inversamente com o quadrado da distância entre os polos.

Material do kit

  • Dois ímanes.
  • Películas com microcápsulas magnéticas.

Montagem

Coloca a película em cima de dois ímanes, tal como ilustrado na figura 2.

Figura 2
Figura 2 - montagem experimental.