Kit de ótica

Um pouco de história

Embora as propriedades óticas de ampliação e redução de objetos convexos e côncavos transparentes fossem conhecidas desde a Antiguidade, as lentes, tal como as conhecemos, foram introduzidas no Ocidente no final do século XIII. Por essa época, o vidro de qualidade razoável havia-se tornado relativamente barato e nos principais centros de criação de vidro, em Veneza e Florença, as técnicas de alisamento e polimento do vidro tinham atingido um estado elevado de desenvolvimento. Assim, podia-se resolver um dos problemas sociais perenes que o envelhecimento provoca – a deterioração da visão.

As lupas tornaram-se comuns a partir do século XIII, mas estas eram incómodas, especialmente quando se estava a escrever. Por isso, alguns artesãos de Veneza começaram a construir pequenos discos de vidro, convexos em ambos os lados, que podiam ser usados em armações – os óculos. Visto que estes pequenos discos tinham a forma de lentilhas, ficaram conhecidos como “lentilhas de vidro”, ou (do latim) lentes. As primeiras figuras de óculos datam de cerca de 1350, e estes logo se tornaram símbolos da aprendizagem.

Material

  • Kit de ótica

Montagem

PARTE I: Reflexão da luz
  • Numa folha A4 desenha em traço interrompido uma linha (reta normal), que a divide em duas porções de dimensão A5.
  • Encosta um espelho plano (superfície refletora) perpendicularmente à reta normal.
  • Com o auxílio de um transferidor, aponta um feixe de luz laser com os seguintes ângulos de incidência: , 30º e 60º (figura 1).
Figura 1
Figura 1 - Montagem experimental
PARTE II: Refração da luz
  • Escolhe uma das faces do prisma ótico.
  • Desenha numa folha a reta normal, seguindo as indicações apresentadas na parte I e na figura 2.
  • Com o auxílio de um transferidor, aponta um feixe de luz laser com os seguintes ângulos de incidência: , 30º (figura 2).
Figura 2
Figura 2 - Montagem experimental
PARTE III: Reflexão total da luz
  • Desenha numa folha a reta normal.
  • Faz incidir numa das faces do prisma ótico a luz laser, com um ângulo de incidência de 42º.
  • Aumenta sucessivamente a amplitude do ângulo de incidência (figura 3).
Figura 3
Figura 3 - Montagem experimental
PARTE IV: Dispersão da luz
  • Faz incidir a luz branca de uma lanterna numa das faces do prisma ótico (figura 4).
Figura 4
Figura 4 - Montagem experimental