Energy Ball

Um pouco de história

Na Grécia Antiga, Tales de Mileto descobriu as propriedades do âmbar enquanto na Ásia Menor descobriam-se as propriedades de um pedaço de rocha que atraía pequenos pedaços de ferro. Contudo, somente em 1600 William Gilbert publica a sua obra “De Magnete” na qual relata estas propriedades. Surgem pela primeira vez as palavras eletricidade e eletrização.

Em 1660, Otto Von Guericke inventa a máquina eletrostática que era capaz de gerar cargas elétricas por fricção. Em 1729, Stephen Gray fez a distinção entre materiais condutores e não condutores. Em 1730, Charles Francis Dufay descobriu que a eletricidade produzida por fricção podia ser de dois tipos – positiva ou negativa.

Em 1744, Universidade de Leyden, na Holanda foi inventado um dispositivo que ficou conhecido pelo nome garrafa de Leyden.

Benjamin Franklin, Estados Unidos, carregou uma garrafa de Leyden utilizando pipas durante tempestades e constatou que os relâmpagos são uma forma de eletricidade. Esta descoberta de Franklin possibilitou a invenção dos primeiros pára-raios.

No século XVIII acreditava-se que a eletricidade era um fluido. Com base nesta teoria, em 1750 Franklin estabeleceu os termos “eletricidade positiva“ e “eletricidade negativa”, assim como as propriedades de atração e repulsão entre corpos carregados.

Em 1780, na Itália, Luigi Galvani, professor de Anatomia, observou que as pernas de uma rã morta, que estava sobre uma placa metálica, sofriam uma contração quando tocadas com um bisturi. Galvani atribuiu este fenómeno à descarga elétrica, mas a explicação completa iria demorar mais alguns anos.

Figura 1
Figura 1 - Famosa experiência de Benjamin Franklin.

Material

  • Bola de energia
  • Materiais diversos (clips, cortiça, cartão, prego, esferovite...)

Montagem

Esta atividade é muito simples de realizar e não necessita de montagem prévia. Usa-se uma bola que tem instalado no seu interior um pequeno gerador elétrico (pilhas). Quando se toca nos dois sensores metálicos exteriores, fecha-se o circuito e a bola emite um som e uma luz vermelha intermitente. Esta atividade permite, de forma muito divertida, mostrar circuitos elétricos abertos e fechados, bem como originar discussões sobre a condutividade dos materiais.

Figura 2
Figura 2.